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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Indústria de máquinas aposta na armazenagem

Tratores e colheitadeiras são o negócio principal da multinacional Agco, mas o agronegócio exige hoje das empresas uma diversificação na oferta de produtos.

É o caminho que a Agco está tomando, segundo André Carioba, gerente-geral da empresa para a América do Sul.

O crescimento do grupo passa também pelo fornecimento de armazéns, plantadeiras, pulverizadores e sistemas de integração de tecnologia entre campo e máquinas.

Detentora de 47% nas vendas de tratores no Brasil e de 15% nas de colheitadeiras, a Agco investiu R$ 18 milhões na GSI, empresa especializada no fornecimento de estruturas de armazenagem para os produtores.

É um setor que pode dar um bom ritmo à empresa devido ao deficit nacional, diz Carioba. Ele acredita que em poucos anos a GSI aumentará a participação no mercado nacional, ocupando a segunda posição em fornecimentos de equipamentos nesse setor.

Martin Richenhagen, presidente da Agco Corporation --empresa que congrega Massey Ferguson, Valtra, GSI, Fendt e Challenger--, diz que o setor de máquinas agrícolas passa por turbulência, mas que o crescimento da população e, consequentemente, o de alimentos manterão a demanda aquecida nesse setor.

A Agco teve receitas de US$ 10,8 bilhões em 2013, e a América do Sul foi responsável por um quinto desse valor. Apesar dessa diversificação de produtos, a empresa quer avançar ainda mais nas vendas internas de tratores e de colheitadeiras.

Carioba acredita que, com a nova linha de colheitadeiras que está chegando, a Agco eleve dos atuais 15% para 25% a participação da empresa no mercado nacional.

Como conseguir esse salto em um mercado tão competitivo e visado por todas as empresas do setor? Fornecendo novas tecnologias que garantam ao produtor velocidade na colheita, maior capacidade de produção e treinamento dos técnicos da concessionárias. "Permitir ao produtor que ganhe mais produtividade", diz Carioba.

Apesar da queda nas vendas de implementos neste ano, o horizonte é muito bom para as indústrias, uma vez que o país deverá saltar dos atuais 200 milhões de toneladas anuais de grãos para próximo de 300 milhões em uma década, prevê ele.

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Clima Voltam as chuvas nesta semana em vários Estados produtores de grãos. Começam pelo Rio Grande do Sul e atingem o Rio de Janeiro amanhã (13). Mas a intensidade será pequena, segundo Marco Antonio dos Santos, da Somar.

Café A colheita de café já chegou a 86% da produção, segundo estimativas da Safras & Mercado. A previsão da consultoria é de uma produção nacional de 48,9 milhões de sacas em 2014/15. Minas Gerais, principal produtor brasileiro, já colheu 80% da safra.

Recuperação Os preços do café voltaram a subir em Nova York, com o primeiro contrato fechando em US$ 1,89 por libra-peso. Esse valor supera em 4,6% o de sexta-feira (8).

Preços Após oito semanas em baixa, os preços dos produtos agrícolas voltaram a subir no atacado. A alta foi de 0,9% na semana passada, segundo a RC Consultores. Laranja e café lideraram as altas. Batata (menos 20%), as quedas.

Exportação de carne para a Rússia sobe 113% em julho

As exportações de carne bovina somaram US$ 692 milhões no mês passado, 19% mais ante igual mês de 2013. O destaque foi a Rússia, que importou o correspondente a US$ 181 milhões, 113% mais do que em 2013, aponta a Abiec (associação do setor).Já as exportações de frango registraram o maior volume mensal, somando 372 mil toneladas, com receitas de US$ 774 milhões. As vendas de carne suína foram a US$ 139 milhões, alta de 10%, segundo a Abpa (associação do setor).

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