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Nome sujo fazia firma deixar 30% na mão de agiota

DE SÃO PAULO

A FagBrasil é uma das poucas empresas especializadas em customizar veículos motores em traileres comerciais, pet shops móveis e até ambulâncias. Com seis anos de atuação, viveu o boom do setor, investiu para crescer, mas não teve fôlego para pagar as contas quando as vendas apertaram. "Fazia um carro para pagar o outro", disse o dono Fabricio Viana.

A empresa ficou com nome sujo, perdeu crédito e o dono precisou se endividar como pessoa física. Depois, ficou também inadimplente e teve de recorrer a agiotas.

"Deixava 30% do que ganhava nas mãos de agiotas para pagar uma duplicata", disse Viana.

Para sair do sufoco, vendeu metade da empresa. "Entrou dinheiro, paguei as contas, e hoje o gerente do banco vem me oferecer crédito."

A história se repete em várias outras companhias, em que o caixa da empresa se confunde com o bolso do dono. Isso quando alguém da família não consegue outro CNPJ e reabre a companhia com outro nome.

A Trix, que faz gestão de ponto eletrônico para outras empresas, perdeu 50% de faturamento desde o final do ano passado. Desde então demitiu 110 do total 198 funcionários. Segundo André Garcia, o dono, a Trix fatura R$ 1 milhão e deve R$ 1 milhão aos bancos, o que onera o caixa.

Para atender à demanda crescente da clientela, a doceria Cheney Cookies investiu na construção de mais três fábricas com empréstimos bancários. A queda nas vendas, porém, deixou a empresa em situação delicada, mas a situação ainda não compromete o caixa, disse o dono Lindolfo Paiva. "Mas o caso é preocupante", afirmou.


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