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Montadoras vão atrás de acordos de exportação

Setor também busca se fortalecer no interior

EDUARDO SODRÉ EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

O aumento em vendas e produção registrado entre setembro e agosto traz um pouco de esperança em um ano ruim para o setor de veículos, mas as fabricantes não esperam uma retomada vultosa.

Pelo contrário: as empresas se preparam para um 2015 difícil e buscam alternativas para melhorar as exportações e as vendas internas.

Os planos incluem a renegociação de acordos de comércio e investimentos para consolidar o crescimento das vendas no interior do país, com base em dados de um estudo apresentado pela Anfavea (associação nacional das montadoras).

De acordo com o levantamento, as vendas de automóveis cresceram 142% entre 2007 e 2013 nos 1.252 municípios que tem até 5.000 habitantes, por exemplo. Na cidade de São Paulo, a alta ficou em 6% no mesmo período.

"O crescimento nas capitais é baixo, e chega a ser vegetativo em São Paulo, onde há sinais de saturação. mas há um grande potencial nas cidades com até 500 mil habitantes, que, somadas, representam mais de 70% da população do país", diz Luiz Moan, presidente da Anfavea.

ALÉM DA ARGENTINA

Os planos de varejo para estimular ainda mais as vendas em regiões onde há menos carros ainda não foram definidos, mas a Anfavea tem avançado nos diálogos para fomentar as exportações.

Uruguai e Equador estão entre os países estratégicos da América do Sul para a associação das montadoras, por terem maior receptividade aos automóveis brasileiros.

No caso do Uruguai, a entidade espera aumentar a cota de veículos exportados com isenção de tributos, que hoje é de 6.500 unidades.

ACORDOS COM A ÁFRICA

Mercados africanos também estão no foco, e alguns contratos já foram fechados. A Anfavea confirmou que, na última semana, o Zimbábue recebeu cerca de cem máquinas agrícolas brasileiras. O objetivo é compensar a perda com a crise na Argentina, que era o principal comprador de carros brasileiros.

Hoje, o plano de estímulo Procreauto, que concede subsídios e juros baixos para que os argentinos adquiram carros produzidos em seu país, reduziu violentamente a exportação nacional de veículos montados. De acordo com a Anfavea, a queda chega a 38,5% no acumulado de 2014 em comparação ao período de janeiro a setembro de 2013.


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