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Pior momento já ficou para trás, afirma setor

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

Os dados dos bancos que já publicaram balanços referentes ao terceiro trimestre deste ano ainda indicam forte crescimento dos empréstimos atrasados lançados como prejuízos.

Mas as instituições financeiras e o governo acreditam que o pior momento da inadimplência está ficando para trás e que, a partir de agora, o impacto dos calotes nos balanços das instituições financeiras tende a cair.

"Nós ainda teremos um volume alto de crédito lançado a prejuízo, mas menor do que o visto nos primeiros três trimestres deste ano", afirma Rogério Calderon, diretor-corporativo de controladoria do Itaú Unibanco.

Os créditos lançados como prejuízo pelo Itaú Unibanco passaram de R$ 11,8 bilhões nos primeiros três trimestres de 2011 para R$ 16 bilhões no mesmo período deste ano.

Segundo Calderon, a maior parte das perdas com calotes estava concentrada em crédito pessoal e cartão de crédito (no caso de pessoas físicas) e em pequenas empresas.

Mas, de acordo com ele, os dados de inadimplência do banco já mostram uma tendência clara de queda.

O Santander também ressaltou que o forte aumento dos créditos lançados como prejuízo "reflete o aumento da inadimplência registrado em 2011 por todo o setor bancário e que se estendeu por uma parte de 2012".

Os empréstimos lançados como prejuízo pelo Santander saltaram para R$ 8,9 bilhões entre janeiro e setembro deste ano contra R$ 6 bilhões no mesmo período em 2011. Assim como o Itaú Unibanco, o Santander diz que a inadimplência em sua carteira de crédito esta recuando.

Procurado pela Folha, o Bradesco (outro banco que já publicou balanço referente ao terceiro trimestre de 2012) não concedeu entrevista.

Os créditos lançados como prejuízo pelo banco saltaram de R$ 6,3 bilhões para R$ 9,1 bilhões nos primeiros três trimestres deste ano.


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