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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Mecanização faz usinas implantarem treinamento igual ao de aeronaves

Está terminando o prazo para as usinas fazerem a colheita de cana manualmente. Chegam as máquinas, mas, embora a produção mecanizada seja feita com custos menores, as perdas são maiores.

Entre os motivos das perdas está a dificuldade de adaptação dos cortadores de cana às novas máquinas.

Complexas e caras, elas exigem um período longo de preparação dos trabalhadores. Para encurtar esse período, as empresas montam operações de treinamento semelhantes às de aeronaves.

Luiz Marcelo Spadotto, diretor agrícola da Usina Santa Adélia de Jaboticabal (SP), diz que é necessária uma redução das perdas e da quebra na colheita, o que poderá ser feito com menos erros no manuseio das máquinas.

Com previsão de 100% da colheita mecanizada a partir de 2014, a Santa Adélia montou um simulador à semelhança do de aeronaves na própria usina. Protótipo da máquina, esse simulador coloca os operadores em contato com os problemas que vão enfrentar durante a colheita.

Os custos vêm aumentando e a redução da quebra na produção é essencial, diz Spadotto. Para Fábio Barbosa, especialista em produto para cana-de-açúcar da Case IH, produtora de colhedoras e de simuladores, esses aparelhos não evitam o treinamento na lavoura, mas aceleram o aprendizado dos operadores na utilização da máquina. Segundo ele, o simulador prepara mais rapidamente os trabalhadores.

Com custo próximo de R$ 900 mil, essas máquinas exigem outros equipamentos para operar, cujo conjunto chega a R$ 1,5 milhão.

Preocupação A falta de chuva em regiões produtoras de café de Minas Gerais e de São Paulo preocupa. Essa fase de formação dos "chumbinhos" exige boa demanda de água, diz Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia.

Elevados Os estoques mundiais ainda vão garantir preços em alta para as commodities em 2013, diz Rodrigo Miguel, da Produquímica. Com isso, produtores de grãos e de leite vão manter a aplicação de recursos na produção.

Milho A safra 2012/13 terá 15,6 milhões de hectares semeados. Essa área deverá garantir 71,9 milhões de toneladas nas safras de verão e de inverno, segundo a consultoria Clarivi.

CHUMBO

-2,40%

Ontem, em Londres

PETRÓLEO

+1,94%

Ontem, em Londres

Produção global de algodão atinge 26 mi de toneladas

A produção mundial de algodão deverá superar em 2,4 milhões de toneladas o consumo na safra 2012/13. A estimativa é do Icac (comitê internacional do algodão), que prevê uma safra mundial 25,9 milhões de toneladas.

O comércio mundial, após ter atingido 9,7 milhões de toneladas na safra 2011/12, recuará para 7,7 milhões nesta, segundo o Icac.

No mercado interno, os preços estão em alta, apesar da baixa liquidez. Isso porque a oferta no mercado "spot" está limitada, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O algodão foi negociado ontem a R$ 1,55 por libra-peso, com alta de 3% em relação ao valor do início da segunda quinzena do mês passado.

Produtores norte-americanos preferem Romney a Obama

Os agricultores norte-americanos não se empolgam com a plataforma política do democrata Barack Obama e prometem votar nas promessas do republicano Mitt Romney. Pesquisas indicam que pelo menos 80% dos produtores preferem o republicano na Presidência dos EUA.

Mesmo destacando os seus feitos na busca de novos investimentos na energia limpa, no fortalecimento da classe média rural e no aumento dos investimentos no setor, Obama não convence os produtores rurais.

Eles estão mais propensos em votar em Romney, que promete eliminar as amarras da produção e abrir novos mercados para os produtos dos EUA. O republicano promete, ainda, elevar os investimentos no setor.


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