Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Gerentes também são vítimas do fundo

Ex-funcionários que vendiam a aplicação se associam a cotistas

Investidores dizem que fato de gerentes do Cruzeiro do Sul aplicarem no fundo dava mais confiança

DE SÃO PAULO

Veterana do direito imobiliário, a advogada Viviane Amaral está entre os cotistas vítimas do FIP (Fundo de Investimento em Participações) do Cruzeiro do Sul, que perdeu o dinheiro investido.

Ela afirma que o gerente do banco foi ao escritório de advocacia oferecer a aplicação convicto de que se tratava de uma oportunidade de investimento, com retorno alto e bastante segurança.

Ela colocou o dinheiro para render enquanto esperava para comprar um imóvel.

"Não iria colocar esse dinheiro em risco. Eles vieram ao escritório oferecer a aplicação", disse a advogada, que se tornou a presidente da associação de cotistas.

Entre os associados, estão vários antigos gerentes do Cruzeiro do Sul, que, além de perder o emprego com a liquidação, também ficaram sem o dinheiro aplicado nos fundos do banco.

CONFIANÇA

Ricardo Esquenazi tinha um relacionamento de mais de 20 anos de confiança com o gerente. Tanto que mudou de banco quando o gerente foi para o Cruzeiro do Sul,

no qual sempre conseguia taxas interessantes para suas aplicações.

Ele afirma que é avesso a investimentos de risco, queria se manter longe da Bolsa e preferia investimentos de renda fixa.

Como o forte do Cruzeiro do Sul era o crédito consignado, ele achava que estava aplicando em fundos que tinham esses tipos de empréstimo, considerado de baixo risco.

"Tudo funcionava muito bem. Não tinha por que desconfiar. O gerente também aplicava o dinheiro dele nesse fundo. Isso dá muita credibilidade, afinal ele está todo dia no banco e conhece onde trabalha."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página