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TO pede que governo assuma recuperação de grupo de energia

Estado, acionista de distribuidoras do Grupo Rede, quer garantia de competição para venda

AGNALDO BRITO DE SÃO PAULO

Acionistas minoritários do Grupo Rede S.A., sob intervenção da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) desde 31 de agosto, querem que o governo federal assuma o plano de recuperação e de venda da holding.

O grupo controla distribuidoras no Pará, no Tocantins, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, em São Paulo e em Minas Gerais e tem 4,9 milhões de clientes.

A holding precisa neste momento de uma injeção, segundo o plano de recuperação apresentado à Aneel, de R$ 773 milhões. A dívida do grupo é de R$ 5,7 bilhões.

Na sexta-feira, o governo do Estado do Tocantins, sócio minoritário da Celtins com 49% das ações, pediu que o Ministério de Minas e Energia garanta uma competição para a alienação do controle do Grupo Rede.

O comunicado, assinado pelo governador Siqueira Campos, critica a gestão do atual controlador, Jorge Queiroz, e diz que o governo federal deve "submeter a alienação do controle acionário do Grupo Rede a um processo competitivo entre empresas do setor".

O atual controlador assinou um termo de exclusividade com os grupos CPFL e Equatorial a partir do qual nenhuma empresa pode mais participar da disputa.

"Nem acho que CPFL ou a Equatorial não tenham condições de operar as companhias, mas é claro que, se você está sozinho numa disputa, não fica obrigado a fazer uma oferta maior pelos ativos", disse Rogério Villasboas, secretário de Energia do Tocantins.

Representante de um acionista minoritário, o advogado Alexandre Couto apresentou no dia 6 um requerimento à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em que também questiona a decisão do atual controlador de dar exclusividade à CPFL e Equatorial.

"Quando se dá exclusividade, fecham-se todas as oportunidades de novos lances ou ofertas para a busca de um preço justo que pode afetar o minoritário numa recompra das ações", disse.

A reportagem da Folha tentou ouvir o atual controlador do Grupo Rede, mas não obteve sucesso.

A CPFL informou, por intermédio da assessoria de comunicação, que não se pronunciaria sobre o tema.


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