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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Farmacêuticas perdem desconto em Guarulhos

A concessionária que acaba de assumir a gestão do aeroporto internacional de Guarulhos decidiu que não vai manter a política de preços que a Infraero praticava com a indústria farmacêutica para armazenar remédios e insumos importados.

O setor era beneficiário de um programa de flexibilização de tarifas que o permitia pagar valores reduzidos pelo tempo em que sua carga importada aguardava os procedimentos de liberação da vigilância sanitária.

A concessionária afirma que a flexibilização estava restrita a apenas um setor e que, para "manter a equidade de condições entre todos os clientes do aeroporto que usam o terminal de cargas", adotará diretrizes estabelecidas pela Anac para as tarifas.

"Mas nós somos também o único setor que tem maior complexidade na liberação de seus produtos em razão da fiscalização da Anvisa", diz Nelson Mussolini, vice-presidente do Sindusfarma (sindicato do setor).

A entidade calcula que uma carga padrão, com valor médio de US$ 20 mil, que pagava US$ 106,13 pela armazenagem de dez dias, pagará US$ 330 com a nova tabela.

"Gera pressão sobre custos e rentabilidade das empresas. Não podemos repassar ao consumidor final pois temos preço controlado e esse não é um dos motivos que permitem elevação de preço de remédio no país", diz Mussolini.

De acordo com a concessionária, há estudos para redução do tempo de desembaraço e liberação de cargas no terminal, além de negociações individuais com clientes do terminal.

US$ 106,13 era o preço médio pago pela indústria farmacêutica para a armazenagem de uma carga padrão de medicamentos no aeroporto por cerca de dez dias

US$ 330 será o valor devido para armazenar a mesma carga após a decisão da concessionária de retirar a flexibilização

O QUE ESTOU LENDO

Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein

"Muito Além da Economia Verde" (editora Planeta Sustentável), de Ricardo Abramovay, é a leitura atual do presidente do Hospital Albert Einstein.

O livro trata da relação entre o nível de desigualdade das sociedades e seu ritmo de crescimento e aborda a capacidade da economia verde de compatibilizar suas proporções ao limite dos ecossistemas. "Agrada pois propõe uma nova forma de enxergar a economia com um cenário sensato e sustentável."

EXPANSÃO NO FILTRO

A fabricante de cigarros American Blend Tobaccos, com sede em Visconde do Rio Branco (a cerca de 270 km de Belo Horizonte) está construindo uma nova planta para aumentar sua atual produção mensal, de 200 milhões de unidades.

Quando as obras estiverem concluídas, em março, aproximadamente 400 milhões de cigarros serão fabricados pela empresa, mas a capacidade de produção da planta será de 1 bilhão.

A companhia vende para as classes C e D, com o maço de cigarro sendo comercializado por R$ 3.

"Nós competimos com os produtos contrabandeados. Tentamos substituí-los", diz o presidente da empresa, Wiilian José de Souza.

Com a inauguração da nova fábrica, que receberá R$ 16,4 milhões em investimento, a atual será desativada em um prazo de um ano.

Produção... Mais de 90% das multinacionais suecas que atuam no Brasil pretendem manter ou ampliar o número de colaboradores nos próximos 12 meses, de acordo com pesquisa da Câmara de Comércio Sueco-Brasileira.

...escandinava O tamanho e o potencial do mercado são citados como principais motivos para a atuação no Brasil (67%). A necessidade de atender clientes que as empresas já tinham no país foi mencionada por 13%.

DO INSUMO À MERCADORIA

A empresa gaúcha do setor de agroindústria Camera investirá R$ 45 milhões em um parque industrial em Estrela (a cerca de 115 km de Porto Alegre) que produzirá insumos para biodiesel e o próprio combustível.

A expectativa da companhia é aumentar seu faturamento em R$ 550 milhões com a nova operação.

O aporte será destinado à construção de duas plantas e à ampliação de uma terceira.

Uma usina de biodiesel com capacidade de produção de 650 mil litros por dia será erguida, assim como uma de metilato de soja (matéria-prima do combustível).

"Esse novo investimento faz parte do nosso processo de verticalização da produção", diz Fabio Magdaleno, diretor da empresa.

A atual unidade de Estrela que esmaga a soja -cujo óleo é utilizado na produção de biodiesel e o farelo, na de ração- terá sua capacidade ampliada em 25%. A fábrica passará a processar 2.000 toneladas de soja por dia.

Nessa planta, a companhia investiu R$ 60 milhões no ano passado. As obras devem ser concluídas no fim de 2013.

R$ 2,3 bilhões será o faturamento da empresa neste ano

R$ 3,2 bilhões é a previsão de faturamento para 2013

R$ 105 milhões é o total investido no parque

1.800 é o número de funcionários


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