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Rotina de jovens em start-ups vira 'reality show" na TV americana

Programa é produzido pela irmã de Mark Zuckerberg, do Facebook

OLÍVIA FLORÊNCIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma frase de efeito que define o Vale do Silício como o lugar para "caras espertos e com muito dinheiro" abre o reality show "Start-ups: Silicon Valley" (Start-ups: Vale do Silício), sobre novos negócios de tecnologia, lançado no início deste mês nos EUA.

Produzido pela NBC, o primeiro episódio do programa acompanhou seis empreendedores no berço da inovação tecnológica, onde estão instaladas as maiores empresas do ramo, como Google, Facebook, Apple e Microsoft.

Entre os participantes, jovens empreendedores como Ben Way, 32 -um britânico que ganhou milhões aos 17 anos e perdeu outros tantos aos 22- e David Murray, 29 -que criou um aplicativo para atingir metas pessoais.

A futilidade e a escolha do elenco baseada na beleza levaram empreendedores da região a criticar o programa, que gira em torno da cultura "geek" -termo pop usado para nerds da tecnologia. "Os 'geeks' são novos rock stars", diz uma participante, ao justificar as frequentes festas.

A americana Sarah, 26, blogueira profissional, exemplifica o estilo de vida estelar. Mora no hotel Four Seasons e tuíta seu encontro romântico em busca audiência.

Por enquanto, vem dos bastidores o mais próximo de uma start-up de sucesso. A produtora do programa é Randi Zuckerberg, irmã de Mark, cofundador do Facebook.

O brasileiro Marco Gomes, fundador da boo-box, evidencia a distância do programa da realidade."Não tem nada a ver. Mesmo lá, o que eles mostram ali não é real. Tanto que o programa está enfrentando duras críticas", diz.

Vinicius Roveda, CEO do Conta Azul, que faz sistemas de gestão para pequenas empresas, encubada pela 500 Startups, concorda. "Os eventos na região são sempre com foco no networking, e não na diversão", diz.


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