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Cota antecipada reduz fila por carro popular

DE SÃO PAULO

Depois de mais de dois meses praticamente sem vender carros devido à restrição do governo a importados do México, a Nissan retomou os negócios neste mês e conseguiu praticamente zerar a fila de espera por modelos populares.

A restrição com o parceiro comercial, negociada pelo governo Dilma neste ano, impôs à montadora uma limitação de 35 mil veículos isentos de Imposto de Importação e do adicional de 30 pontos de IPI aos estrangeiros.

O prazo para o uso do limite se estendia até março de 2013, mas a empresa estourou a cota em agosto e parou de importar.

Cerca de 10 mil unidades ficaram paradas nos portos brasileiros, e a média de vendas mensal caiu de 3.700 carros para 260 nos últimos meses.

A solução chegou em outubro, com a habilitação ao novo regime automotivo. Uma exceção incluída no decreto das novas regras antecipou para este ano cotas adicionais de importação.

Por investir na construção de uma nova fábrica, no Rio, a montadora japonesa tem direito a abater o adicional do IPI de metade do volume que será fabricado na nova unidade: ou 75 mil unidades por ano.

Segundo a associação das concessionárias da marca, cerca de 7.000 consumidores interessados nos modelos March e Versa deixaram os nomes nas lojas nos últimos meses.

Com o ingresso dos carros parados nos portos e a normalização dos embarques, os vendedores acionaram os contatos. Campanhas na TV foram retomadas para anunciar pronta entrega nas lojas.

"A fila foi muito forte por dois meses. Acabou. A boa coisa é que temos visibilidade agora", afirma o presidente da Nissan no Brasil, Christian Meunier.

FICOU MAIS CARO

Quem procurar um dos modelos afetados, contudo, terá de pagar mais.

O reajuste é de cerca de R$ 1.000 para o March e até R$ 2.000 para o Versa. Refletem o repasse no Imposto de Importação, para o qual não há exceção na cota do regime automotivo.

Munier prevê um período de estabilidade para as vendas até a chegada da fábrica, em 2014.

A expectativa é terminar o ano com uma fatia de 2,5% do mercado. Sem a restrição da cota, diz, chegaria a 4%. (GB)


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