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Rumor eleva ações de empresas do grupo EBX

Causa foi especulação de que BNDESPar aumentaria participação nas companhias

DO RIO

As ações da OGX, LLX e MMX -companhias do grupo EBX, do empresário Eike Batista- registraram ontem três das cinco maiores altas do dia na BM&F Bovespa.

Rumores do mercado de que o BNDESPar -braço de participações do banco de fomento- elevaria sua participação nas empresas foi o principal motivo para o desempenho.

A maior alta foi da OGX, de exploração e produção de petróleo e gás: 8,76%. A ação foi cotada a R$ 4,84. O papel da LLX, de logística, subiu 6,88% (R$ 2,33) e o da MMX (mineração), 3,90% (R$ 4).

No fim de semana, a revista "Veja" disse que Eike e a direção do BNDESPar negociavam a venda de pedaços das empresas. O BNDESPar aumentaria o controle, diluindo todos os acionistas, inclusive Eike.

Alguns analistas viram a alta com cuidado. "Os papéis das empresas do grupo EBX são muito voláteis", disse Nataniel dos Santos, do Banco do Brasil Investimentos.

Gabriel Ribeiro, da Um Investimentos, explica que, como as empresas de Eike estão ainda em fase de desenvolvimento, qualquer rumor já é suficiente para repercutir fortemente nas ações.

"A possível entrada do BNDESPar reduz um pouco as incertezas dos investidores com relação ao futuro do grupo", afirmou. "Por outro lado, é difícil entender a motivação do BNDES."

O grupo EBX afirmou ontem que não comentaria o assunto, e o BNDESPar negou a negociação. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) afirmou que não comenta casos específicos.

Em entrevista exclusiva à Folha, publicada em 21 de outubro, Eike disse que o

BNDESPar deveria investir mais em suas empresas. O BNDESPar já tem participação em cinco empresas do grupo.


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