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Para Gabrielli, é 'inexorável' que Petrobras eleve preço

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

Enquanto o governo se esquiva sobre o aumento no preço do combustível, em meio a pressões de acionistas da Petrobras, o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, diz que a necessidade de mudança é "inexorável".

"Vai ter que ter aumento, o problema é o momento. Não vejo como não ter", disse à Folha o atual secretário de Planejamento da Bahia, cotado para a sucessão do governador Jaques Wagner (PT).

Ele disse que, com o crescimento acelerado do mercado interno de combustível, as refinarias da Petrobras atingiram o limite de capacidade de refino e, portanto, é preciso importar derivados.

"Petróleo há, mas não há capacidade de refinar. Portanto, essa diferença do preço internacional e do preço doméstico não dá para continuar", declarou Gabrielli.

Graça Foster, que assumiu a presidência em fevereiro, disse em novembro que uma subida nos preços "não estava descartada definitivamente", mas não havia previsão.

EFEITOS

O Planalto resiste ao reajuste porque teme seus efeitos na inflação e nos custos para o setor produtivo.

Para Gabrielli, a culpa da incapacidade da empresa em produzir derivados de petróleo para abastecer o mercado brasileiro, o que elevou às importações de derivados, é da gestão anterior à dele -no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Ele não quis comentar a gestão de Graça Foster, mesmo já tendo sido criticado por ela. "Acho que ela está fazendo um excelente trabalho", limitou-se a dizer.

Sobre a queda do valor das ações da empresa, diz ser uma "reação normal" do mercado e que a "Bolsa de Valores penaliza o curto prazo".

ROYALTIES

Quanto à mudança na divisão dos royalties do petróleo, vetado parcialmente pela presidente Dilma Rousseff, ele pregou a necessidade de que ela ou o Congresso negociem um "meio termo".


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