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Redução das taxas de retorno é irreversível, afirma governo

Arno Augustin, do Tesouro, negou que haja excesso de intervenção

DE SÃO PAULO

O secretário do Tesouro, Arno Augustin, rebateu críticas de excesso de intervenções no setor privado e afirmou que a redução das taxas de retorno é "irreversível".

A renovação dos contratos de concessão de energia elétrica desencadeou o mau humor de investidores com o Brasil e alimentou críticas de que o governo reduz o retorno das empresas na marra.

"As quedas das taxas de juros e de retorno no Brasil são irreversíveis", afirmou Augustin. "E não é porque o governo quer. Os fundamentos do Brasil são melhores. A regulação está melhor e isso leva a concorrência a fixar taxas menores."

Augustin participou de evento organizado pela agência de notícias Bloomberg, em São Paulo. Presentes ao evento, executivos de empresas que detêm concessões públicas informaram que suas taxas estão declinantes.

Marcelino de Seras, da Ecorodovias, afirmou que, até o ano passado, o retorno dos investimentos estava acima de 10% e que, em uma concessão recente em São Paulo, prevê retorno de 9,1%.

Invepar (administradora do aeroporto de Guarulhos) e Triunfo (do aeroporto de Viracopos) informaram obter retorno nos seus investimentos ao redor de 10%.

Augustin afirmou que, no caso do setor elétrico, o governo "está cumprindo rigorosamente os contratos" e que a redução das tarifas -e do retorno das empresas- é uma tendência que prosseguirá, uma vez que "outras concessões de outras hidrelétricas também vão vencer".

O secretário afirmou que as reclamações vêm dos setores que perderam com a mudança.


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