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Preço do imóvel subirá no ritmo da inflação

DE SÃO PAULO

Os preços das moradias novas devem subir em ritmo próximo ao da inflação em 2013, afirmam economistas ouvidos pela Folha.

Apesar dos valores altos, principalmente nos mercados mais desenvolvidos, como o de São Paulo, e do aumento dos estoques de moradias, a demanda ainda existente deve impedir os preços de cair.

Até porque, dizem os especialistas, as construtoras pisaram no freio no ano passado, lançando menos imóveis para não inundar o mercado.

A cidade de São Paulo, por exemplo, ganhou 18,9 mil unidades novas de janeiro a outubro de 2012, o total mais baixo para o período desde 2004, segundo dados do Secovi-SP, sindicato que representa as empresas do setor.

"Temos uma demanda por imóveis ainda muito reprimida no Brasil, especialmente das pessoas que ocupam moradias precárias", diz André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

"São consumidores de classes sociais mais baixas que têm mais empregos formais, estão ganhando melhor e poderão entrar no mercado de crédito imobiliário", acrescenta.

Para Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), a expansão dos financiamentos do setor "está mais saudável e realista" agora.

A estimativa da instituição é que o crescimento do crédito habitacional fique entre 3% e 6% em 2012, considerando empréstimos a pessoas físicas e empresas, e gire em torno de 15% em 2013.

"Queremos qualidade. Não desejamos abrir mão de exigências como o limite de financiamento de 80% do valor do imóvel, pois vimos o que a falta de controle fez em outros mercados, como os EUA."


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