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União será fiadora de R$ 5,4 bi para a construção do trem-bala

Governo anuncia medidas para atrair investidores para o leilão

VENCESLAU BORLINA FILHO DO RIO

O governo federal adotou mais medidas para tornar o projeto do trem-bala atrativo aos investidores. Agora, a União será a fiadora do financiamento de R$ 5,37 bilhões que o BNDES fará à SPE (Sociedade de Propósito Específico) vencedora do leilão.

Além disso, o empréstimo pelo banco será oferecido em condições especiais, com juros de 1% ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e prazo de 30 anos para pagamento. A instituição ainda não observará critérios de limite para dar o recurso.

Até então, o governo só havia garantido o valor do financiamento do BNDES e aumentado de 30% para 45% a participação da EPL (Empresa de Planejamento e Logística) -estatal que será o braço do governo no projeto.

As novas condições de apoio foram anunciadas ontem pelo BNDES. Os investidores cobravam do governo medidas que pudessem diminuir os riscos de construção e operação do trem-bala, que vai interligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o governo, as medidas são importantes porque podem garantir uma disputa maior entre os concorrentes e tarifa menor aos usuários do trem-bala. A previsão é entrar em operação em 2019.

Para Leonardo de Almeida Alonso, gerente do departamento de transportes e logística do BNDES, as condições eliminam as incertezas quanto às condições de financiamento do banco no projeto.

"Todos [os investidores] vão entrar no leilão com a carta do banco em mãos. Assim, a gente contribui para lançamentos de propostas de tarifa menores. São condições atrativas de financiamento e prazo de pagamento", disse.

Os consórcios participantes do leilão deverão ter patrimônio líquido de R$ 4,2 bilhões, no mínimo. O TAV (Trem de Alta Velocidade) está orçado em R$ 40 bilhões.


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