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Eletrobras quer enxugar até 15% dos funcionários

Receitas menores obrigam a corte de gastos; custo do PDV vira obstáculo

DO RIO

A Eletrobras está reavaliando o Plano de Demissão Voluntária que vinha preparando antes da edição da MP 579, que reduziu receitas das elétricas para permitir corte na tarifa de energia.

O grupo tem 30.562 trabalhadores e quer enxugar entre 10% e 15% do total, um pouco mais de 3.000, ao longo de dois anos.

A Folha apurou que as condições definidas antes da MP -um salário por ano trabalhado, um ano de plano de saúde e valor correspondente à multa de 40% do FGTS- ficaram muito caras para a nova estimativa de receita.

A perda com a MP 579 é estimada, na Eletrobras, em R$ 8 bilhões. Cálculos internos indicam que é necessário corte de 50% em pessoal e serviços ligados a pessoal.

Em Furnas, uma das empresas do grupo que está finalizando um PDV iniciado em 2011, 1.400 pessoas (33%) aderiram à proposta.

A economia da Eletrobras virá também com a venda de 51% do controle das seis distribuidoras federalizadas: as do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Piauí e Alagoas. Em 2011 o prejuízo delas foi de R$ 840 milhões.

A ideia é juntar todas em uma holding a ser leiloada. Entre os interessados estaria a Equatorial Energia, que controla distribuidoras do Nordeste. A empresa não comentou.


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