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Dólar e Bolsa são piores opções de janeiro

Fundos de renda fixa lideram os ganhos no mês, com rentabilidade estimada de 0,72%

CAROLINA MATOS DE SÃO PAULO

De uma só vez, dólar e Bolsa foram os piores investimentos de janeiro no Brasil, enquanto os fundos de renda fixa lideraram os ganhos.

A moeda americana caiu 2,84% no período, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, 1,95%.

A desconfiança quanto à retomada do crescimento econômico do país afugenta investidores do mercado acionário, que não consegue acompanhar a recuperação das Bolsas internacionais.

Ao mesmo tempo, intervenções constantes do Banco Central no mercado de câmbio impedem o dólar de ultrapassar os R$ 2.

É um cenário atípico no mercado financeiro. Em geral, quando a Bolsa cai, esse movimento vem acompanhado de uma alta do dólar, pois reflete a saída de investidores estrangeiros -e, por consequência, de dólares- do mercado local, o que empurra o preço da moeda americana para cima.

Os estrangeiros são responsáveis por boa parte do volume negociado na Bolsa: cerca de 40% em 2012.

A atuação do BC no mercado cambial, no entanto, com leilões de contratos de "swap" cambial (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) e de linhas de crédito em moeda estrangeira, reforçou entre os investidores a percepção de que a autoridade monetária não deve deixar o dólar subir.

Assim, ganharam força as apostas na moeda americana mais barata. "Com juro baixo e preocupações com a inflação, o câmbio é a bola da vez como ferramenta do BC para conter o aumento de preços", diz Fabio Colombo, administrador de investimentos.

Com o dólar mais baixo, os importados custam menos, em reais, para os brasileiros.

Quanto à Bolsa, Colombo acredita em recuperação à medida que o cenário doméstico se acomode. "Como as ações estão baratas, podem ser uma boa oportunidade, mas de longo prazo. O ideal, em Bolsa, é pensar em pelo menos três anos."

Já os fundos de renda fixa tiveram rentabilidade líquida estimada de 0,72%, segundo a Anbima, que computa valores até o dia 28. No mês, a inflação medida pelo IGP-M foi de 0,34%. O IPCA ainda não foi divulgado, mas a expectativa é que supere 0,9%.


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