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Mudança agrada ao setor financeiro e às empresas

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

As mudanças nas concessões de infraestrutura agradaram aos participantes da primeira etapa do "road show", excursão que o governo fará para "vender" os projetos para os investidores.

"Com esse contexto, parece que as coisas podem caminhar para um final feliz", disse o presidente da Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base), Paulo Godoy.

Luiz Cesar Costa, diretor de novos negócios da Ecorodovias, considerou a taxa de retorno anunciada pelo governo como "decente".

O grupo tem interesse nos nove lotes de rodovias, mas deve se concentrar em dois lotes com mais ênfase. "O governo tem demonstrado boa intenção e essa mudança deve criar mais atratividade."

As empresas devem agora refazer os cálculos com base nas novas condições. "Se as mudanças garantirem uma taxa de retorno acima de 10% ou 12%, acho que haverá boa disputa", diz Francinett Vidigal Jr., diretor-presidente da VAE Consultores, empresa que estudou a concessão suspensa das BRs 040 e 116.

Um pedido das empresas que não foi atendido pelo governo foi a revogação da regra que autoriza a cobrança de pedágio apenas quando o concessionário cumprir 10% do pacote do investimento nos primeiros cinco anos.

As empresas reclamam que o licenciamento ambiental, sobre o qual elas não têm controle, pode atrasar obras e a cobrança dos pedágios.

BANQUEIROS

O "road show" atraiu o setor financeiro em peso. O anfitrião, André Esteves, presidente do BTG Pactual, fez uma contundente defesa do governo Dilma e ressaltou as "oportunidades em escala" hoje existentes no Brasil.

Já Guido Mantega aproveitou a plateia para puxar a orelha dos "amigos banqueiros". "A expansão do crédito está demorada demais."


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