Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Medo de comprar roupa na internet fica fora de moda

Nos EUA, empresa do setor que não investe em tecnologia deve ficar obsoleta

Americanos mudam hábito de compra pela web graças à política de devolução mais fácil e à confiança nas marcas

DO “FINANCIAL TIMES”

A aversão a adquirir uma roupa sem vê-la de perto ou experimentá-la já não é mais realidade para uma parte importante dos consumidores norte-americanos.

Cerca de 10% dos americanos compram roupas e sapatos pela internet e, mais importante, as vendas on-line atingiram a "massa crítica", segundo a agência Moody's.

Ou seja, as vendas chegaram a um ponto em que as lojas físicas que não redirecionarem seus investimentos para o mundo on-line deverão ficar para trás.

A Moody's estima que o mercado on-line de roupas e sapatos nos EUA venha a movimentar mais de US$ 40 bilhões neste ano e atinja os US$ 45 bilhões em 2014.

A Amazon, a maior cadeia de varejo que opera exclusivamente on-line nos Estados Unidos, decidiu entrar no setor de moda no ano passado.

David Bassuk, da consultoria AlixPartners, disse que dúvidas anteriores sobre a disposição dos consumidores de comprar roupas on-line "eram coisa do passado".

Essa mudança de comportamento se deve às políticas que facilitam devoluções e à confiança dos consumidores nos tamanhos e nos estilos de algumas marcas, o que permite que comprem produtos sem experimentar primeiro.

"Não creio que o crescimento tenha chegado ao seu patamar final e muitos grupos de varejo ainda não estão sabendo aproveitá-lo", disse Bassuk.

Segundo ele, muitas companhias estão preocupadas com as margens de lucro propiciadas pelo comércio eletrônico.

Margaret Taylor, vice-presidente da Moody's, afirmou que, "para manter a relevância no longo prazo, lojas de departamentos e o varejo especializado em roupas precisam tomar decisões estratégicas cruciais sobre investimentos de capital, número de lojas e marketing".

Entre os exemplos positivos, estão as redes Macy's e a Nordstrom, que avançaram muito na integração dos sistemas de compra físicos e eletrônicos, para que o comprador possa, por exemplo, pagar por um produto na loja, mas recebê-lo em casa como se tivesse comprado do site.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página