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Empresas já calculam efeitos econômicos

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

O risco de um agravamento na crise norte-coreana, com impactos sobre as cadeias de suprimentos pelo mundo, já começou a ser estudado por companhias que possuem fornecedores asiáticos, principalmente na Coreia do Sul.

A corretora multinacional americana Marsh informa que tem planos de contingência de suas clientes em andamento para o primeiro passo, que seria a retirada de parentes de profissionais que atuam na Coreia do Sul.

A segunda etapa é avaliar se a presença do próprio funcionário no país é fundamental. A ação seguinte, encontrar fornecedores alternativos em países fora da região, também tem sido mapeada nos últimos dias.

No Brasil, segundo o executivo da Marsh Roberto Zegarra, especialista em logística que visitou recentemente seus clientes em Manaus, há preocupação em ponderar os custos de eventuais mudanças.

"Isso ocorre mais entre empresas de televisores, computadores, indústria automobilística e quem depende da Ásia para receber material eletroeletrônico", diz.

O transporte marítimo de suprimentos ao Brasil retirou escalas da Coreia do Norte desde que o regime subiu o tom das ameaças, segundo o Instituto Brasileiro de Supply Chain.

"O comércio com a Coreia do Norte é irrelevante, mas os navios que vêm da região, geralmente com produtos de baixo valor agregado e passam por lá, estão fazendo um pequeno desvio de rota. Daqui a um mês saberemos calcular qualquer efeito no custo", diz Henrique Gasperoni, diretor da entidade.

Guo Yu, da companhia de análise de riscos Maplecroft, afirma que o assunto está na mesa, mas o mercado financeiro ainda não começou a responder ao cenário.

Em 2011, o terremoto e o tsunami no norte do Japão desmantelaram as cadeias de fornecedores pelo mundo, como ocorreu com a Toyota, que informa que a atual crise norte-coreana ainda não provocou movimentações.

Procuradas, outras como Samsung e Honda não se manifestaram. A General Motors responde que está monitorando a situação.


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