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Político britânico nega acusações sexuais

Conservador Nigel Evans se disse "surpreso" com denúncia de estupro e abuso sexual

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

O britânico Nigel Evans, do Partido Conservador, negou ontem acusações de ter estuprado um homem e abusado sexualmente de outro. Detido no sábado, ele pagou fiança e responderá em liberdade.

Evans, 55, é um dos três vice-presidentes da Câmara dos Comuns. Ele deve se afastar temporariamente da função, mas não pretende renunciar ao mandato, segundo informou seu advogado.

Em um pronunciamento breve, o parlamentar declarou-se inocente e surpreso.

"Fui ouvido sobre duas queixas (...) falsas de pessoas que se conhecem bem e até ontem eu considerava amigas", afirmou. Ele disse ainda que viveu as piores 24 horas de sua vida, fora as mortes da mãe e de um irmão, e agradeceu a solidariedade de amigos e eleitores.

Os crimes teriam ocorrido entre julho de 2009 e março de 2013. A polícia de Lancashire, noroeste da Inglaterra, não divulgou a identidade das supostas vítimas. Segundo um porta-voz, os investigadores levam as acusações "muito a sério".

Evans é parlamentar desde 1992 e se declarou gay em 2010. Na ausência do presidente da Câmara, John Bercow, ele é um dos responsáveis por conduzir debates e votações.

O escândalo surge em momento de crise para o Partido Conservador, do primeiro-ministro David Cameron. Na semana passada, a legenda perdeu espaço nas eleições locais para o partido de extrema-direita Ukip, que defende mais restrições para imigrantes no Reino Unido.


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