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Lula atrasa o encontro entre Dilma e Maduro

Novo líder venezuelano esteve por quase duas horas com ex-presidente

Mais tarde, os chefes de governo discutiram acordos na áreas de segurança, indústria e também habitação

TAI NALON DE BRASÍLIA

Com agenda de chefe de Estado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atrasou ontem em quase duas horas os compromissos oficiais entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Após a posse do novo ministro Guilherme Afif Domingos (Secretaria de Micro e Pequena Empresa), a presidente seguiu para o Palácio da Alvorada para almoçar com o ex-presidente.

Estavam presentes também o ministro Aloizio Mercadante (Educação), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e a ex-primeira dama, dona Marisa, que ficaram na residência oficial da Presidência por cerca de duas horas. Depois, Lula seguiu para um encontro com Maduro na embaixada da Venezuela.

Dilma foi, em vez disso, ao Planalto e esperou por cerca de 1h40 até que Maduro voltasse do encontro com o padrinho político dela.

Conselheiro político de Maduro nas últimas eleições de abril, Lula tem especial preocupação com os primeiros meses do governo do sucessor de Hugo Chávez, que enfrenta forte oposição capitaneada pelo seu principal adversário, Henrique Capriles, após suspeitas de fraude na eleição.

Em nota divulgada pelo governo da Venezuela, os vizinhos do Brasil chamam Lula de "presidente metalúrgico que sempre defendeu o caráter democrático da revolução bolivariana" e que ajudou a consolidar uma "sólida relação" e "numerosas obras de infraestrutura".

Maduro se definiu como o segundo presidente "obrero" da história --ou seja, vindo da classe trabalhadora, numa tradução livre.

Já no Palácio do Planalto, conforme a Folha antecipou ontem, o venezuelano ouviu a sugestão de que é preciso dialogar com a oposição.

Maduro foi recebido no fim da tarde por Dilma numa reunião em que foram discutidos acordos em segurança, habitação e indústria.


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