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Paquistanês inicia consultas para novo governo

Urnas indicam que ex-premiê Sharif poderá descartar alianças com principais opositores

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ex-primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif iniciou ontem consultas para formar um novo governo de coalizão, após a vitória de seu partido nas eleições parlamentares do último sábado.

O resultado final do pleito ainda não havia sido divulgado até a conclusão desta edição, mas os números parciais indicavam que nenhum partido levaria sozinho a maioria das cadeiras da Assembleia Nacional.

Apesar disso, o resultado das urnas sugere que Sharif poderia evitar a necessidade de formar uma coalizão com seus principais rivais: os partidos Movimento Paquistanês por Justiça (PTI), do ex-jogador de críquete Imran Khan, e o Partido Popular do Paquistão (PPP).

É provável que Khan, que fez uma campanha forte, continue a ter papel de destaque na política paquistanesa, possivelmente tornando-se a principal figura de oposição ao governo.

O PPP, que liderou a coalizão à frente do poder nos últimos cinco anos, deve ocupar o terceiro lugar, após resultado fraco nas urnas.

Canais de televisão locais relataram que, na tarde de ontem, o Partido da Liga Muçulmana -sigla de Sharif, de centro-direita- tinha conseguido 118 dos 272 assentos da Assembleia Nacional, enquanto os adversários PTI e PPP tinham 32 cada.

De acordo com as estimativas, é provável que o partido do ex-premiê consiga 130 cadeiras, o que facilitaria a obtenção da maioria necessária, de 137 assentos, por meio de alianças com siglas independentes e partidos pequenos. Esse cenário é visto por analistas como favorável para a implantação de reformas no país.

Nawaz Sharif já foi duas vezes primeiro-ministro do Paquistão. Na mais recente, foi expulso do poder por um golpe militar, em 1999.

Num país de histórico autoritário, Sharif quer protagonizar a primeira transição entre dois governos democraticamente eleitos desde a fundação do Paquistão, há 66 anos.

Ontem, o presidente Barack Obama parabenizou o país por suas eleições e disse que os Estados Unidos estão prontos para trabalhar "como parceiros igualitários" com o novo governo.


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