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Escândalo derruba chefe da Receita americana

Steven Miller é suspeito de tratar os opositores com um maior rigor

Investigação em curso apura se o movimento republicano Tea Party teve seus direitos violados pelo governo

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

O presidente Barack Obama demitiu ontem o chefe do IRS, a Receita Federal americana, por causa da denúncia de que organizações ligadas à oposição eram discriminadas pelo órgão.

O demitido, Steven Miller, será ouvido amanhã por uma das três comissões do Congresso que investigam o escândalo.

Antes, o secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, disse que autoridades da Receita americana podem sofrer processo criminal por discriminarem organizações ultraconservadoras que pediam isenção de impostos e passavam por escrutínio maior.

Uma investigação está em curso para verificar se organizações ligadas ao movimento republicano Tea Party, de oposição ao governo Obama, tiveram seus direitos civis violados pela Receita.

Dois funcionários da Receita do escritório regional de Cincinnati foram identificados como "abertamente agressivos" a organizações conservadoras, segundo reportagem da rede CNN.

JORNALISTAS

O governo Obama anunciou também que pretende relançar projeto de lei que daria maior proteção a jornalistas que se recusem a identificar fontes confidenciais.

Isso permitiria que repórteres pudessem recorrer a juízes federais contra investigações que peçam relatórios sobre suas ligações telefônicas.

Essa é a primeira resposta oficial do governo depois da revelação de que o Departamento de Justiça monitorou por dois meses cerca de 20 linhas telefônicas da agência de notícias Associated Press (AP), em 2012.

Isso aconteceu logo após a AP noticiar um plano de atentado terrorista desbaratado pela CIA no Iêmen.


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