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Grupo religioso desiste da 'cura gay' e pede desculpas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Exodus International, grupo cristão norte-americano que tinha como objetivo oferecer uma "cura" para a homossexualidade, anunciou ontem que encerrará as suas atividades.

Em um comunicado divulgado no site do grupo, o Conselho de Administração da organização anunciou sua decisão, depois de quase 40 anos de atividades.

"Uma nova geração de cristãos busca por mudanças --e eles querem ser ouvidos", disse Tony Moore, membro da organização.

O grupo divulgou um comunicado pedindo desculpas à comunidade gay por anos de julgamento indevido.

Segundo o comunicado, a instituição estava presa em uma visão de mundo "que não estava honrando o ser humano nem a Bíblia".

No ano passado, o presidente da instituição, Alan Chambers, decidiu parar de endossar a prática da "terapia reparativa" (nome oficial da "cura gay") para os homossexuais.

Chambers não é o único membro do Exodus que demonstra arrependimento com seu passado.

Em abril, John Paulk, ex-presidente da instituição e coautor de um livro sobre como dois gays teriam sido "curados" pelo amor de Deus, disse que não mais acreditava nessa possibilidade.

Durante dez anos, Paulk foi um porta-voz e defensor do que é conhecido como o movimento "ex-gay".

Ele foi casado com uma "ex-lésbica" durante cerca de 20 anos e tinha com ela três filhos.

Parte dos integrantes do Exodus International pretende agora lançar um novo grupo, que promete ser mais acolhedor para pessoas de todas as orientações sexuais.

No Brasil, o debate sobre a "cura gay" vem causando bastante polêmica no Congresso Nacional, especialmente após a aprovação de um projeto pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, na última terça-feira.

O projeto vem sendo um dos alvos da onda de manifestações de rua que ocorrem pelo Brasil desde a semana passada.


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