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País é maior beneficiário de verbas do bloco

DA ENVIADA A ASSUNÇÃO

Uma sigla até há pouco desconhecida para qualquer pessoa sem envolvimento direto com o Mercosul passou a fazer parte, nos últimos dias, do discurso de autoridades brasileiras quando o assunto é Paraguai.

O Focem (Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul) foi citado por autoridades diversas, da presidente Dilma Rousseff ao diretor brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, como um exemplo de como a presença no bloco é benéfica para o Paraguai.

O discurso se dá em meio à resistência demonstrada pelo novo presidente, Horacio Cartes, em retornar ao Mercosul, mesmo após o término oficial de sua suspensão.

De fato, o Focem parece existir apenas para ajudar o Paraguai.

Mais de dois terços de todo o valor usado do fundo, com o qual contribuem mais os "gigantes" Brasil e Argentina, foram destinados a projetos de estruturação no Paraguai.

O país recebeu US$ 633 milhões dos US$ 943 milhões disponibilizados para os quatro membros desde que o fundo foi criado, em 2006. Ao todo, foram 17 projetos paraguaios beneficiados, de um total de 36.

Além disso, 73% do valor total dos projetos executados foi financiado pelo Focem.

Segundo o Itamaraty, nenhum dos projetos ainda em execução foi suspenso enquanto o país esteve politicamente fora do bloco.

No entanto, a proposição de novos financiamentos ficou prejudicada ""e seguirá assim caso Cartes decida por não voltar agora ao Mercosul.

A maior aplicação do fundo, até agora, foi para a linha de transmissão de energia que ligará a usina de Itaipu à estação de Villa Hayes, nos arredores de Assunção: US$ 400 milhões. (IF)


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