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Problema cardíaco de Cristina causa nova preocupação

Presidente argentina, que foi operada para retirada de coágulo na cabeça, sofre de bloqueio no coração

Em repouso, política não votou em eleição legislativa; filho diz que 'está tudo bem' e que ela 'está de bom humor'

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

A saúde de Cristina Kirchner ainda é motivo de dúvidas na Argentina. Agora, a preocupação recai sobre seu coração.

A presidente, que está de repouso após a cirurgia para a retirada de um coágulo na cabeça, retornou ao hospital Fundação Favaloro na semana passada para exames. Segundo o boletim médico, Cristina evolui bem da operação, mas apresenta um "intermitente bloqueio do ramo esquerdo" do coração, um distúrbio na condução elétrica.

Quando a presidente foi diagnosticada com o coágulo na cabeça, ela havia dado entrada no hospital por causa de uma arritmia.

A revista argentina "Notícias" desta semana diz que Cristina sofre há dois anos com arritmias que provocam náuseas e podem levar a desmaios. Segundo a publicação, um dos tratamentos para esse bloqueio do ramo esquerdo do coração é a colocação de um marca-passo.

O cardiologista Daniel Magnoni, do HCor, diz à Folha que esse distúrbio elétrico no coração pode levar o paciente a apresentar uma arritmia mais grave e até uma parada cardíaca. Por isso, a indicação de marca-passo. "A queda dela com o trauma craniano pode ter sido causada por esse bloqueio."

Por causa do estrito repouso a que está submetida, que inclui a proibição de andar de avião, Cristina não votou neste domingo em sua cidade, Río Gallegos, no sul do país.

Mas os filhos da presidente, Máximo e Florencia, deixaram a residência oficial de Olivos, na Grande Buenos Aires, para votar na cidade do Estado de Santa Cruz.

Máximo, pai do único neto de Cristina, Néstor Ivan, de três meses, é o líder da agrupação jovem ultrakirchnerista La Cámpora.

Ao chegar à escola onde vota, ele falou com a imprensa depois de anos sem dar uma entrevista.

Disse que "está tudo bem, graças a Deus" com a mãe e que ela "está de bom humor". Questionado se sabia a data para ela retornar ao trabalho, respondeu que "isso é com os médicos".


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