Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Revolta com estupro de jovem de 16 anos gera protesto no Quênia

Agressores receberam como punição da polícia local cortar grama

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A punição da polícia do Quênia aos suspeitos de estuprar uma adolescente de 16 anos --cortar a grama da delegacia-- levou revolta ao país do leste africano.

Um abaixo-assinado com 1,3 milhão de assinaturas pede a revisão do caso. Centenas de pessoas foram às ruas em protestos ontem.

Identificada pela mídia local como Liz, a adolescente foi violentada por uma gangue em junho, quando voltava para casa após o funeral do avô, na cidade de Busia.

Liz foi atirada numa saída de esgoto após o ataque, de onde foi resgatada horas depois por vizinhos que ouviram seus gritos.

Segundo grupos de direitos humanos, a jovem tinha diversos ossos quebrados. Foi internada várias vezes e hoje usa cadeira de rodas.

A polícia chegou a prender seis suspeitos, com idades entre 16 e 20 anos. Três deles foram identificados por Liz, mas liberados após cortar a grama da delegacia local.

O caso foi divulgado só recentemente, quando um dos médicos que atenderam a jovem, revoltado com a história, avisou um jornal local.

Uma petição de protesto contra o caso foi levada à polícia numa marcha pela capital queniana, Nairóbi, aos gritos de "justiça para Liz".

Muitos manifestantes levaram peças de roupa íntima, e alguns colocaram cuecas e calcinhas nos portões do escritório do chefe de polícia.

O paradeiro dos suspeitos é desconhecido --há relatos de que teriam fugido para Uganda. Diante da revolta, o chefe de equipe da polícia queniana, William Thwer, afirmou que a investigação foi aberta e que o departamento está "fazendo de tudo" para prender os suspeitos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página