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Obama defende acordo, mas sofre oposição nos EUA

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

Congressistas da oposição republicana, líderes de organizações pró-Israel e até democratas próximos do presidente americano ocuparam boa parte dos programas dominicais da TV americana dizendo que o Irã "saiu ganhando" com o acordo e que "nossos aliados, como Israel, se sentem traídos".

Lideranças democratas não deram as caras na TV para defender o acordo, tarefa quase solitária do secretário de Estado, John Kerry.

No sábado, Obama fez um pronunciamento dizendo que "a diplomacia abriu um novo caminho" em direção a um "futuro no qual poderemos verificar que o programa nuclear do Irã é pacífico e que não pode construir armas".

A reação negativa não demorou. "Nossos aliados se sentem traídos", disse o senador republicano Marco Rubio, da Flórida. "Você acabou dando permissão [aos iranianos] para continuar o enriquecimento de urânio", disse o republicano Mike Rogers, chefe da Comissão de Inteligência da Câmara.

O líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que está preparando um projeto para ser votado no mês que vem com novas e mais duras sanções contra o Irã.

O secretário de Estado, John Kerry, deu entrevistas às redes ABC, CBS e CNN desde Londres, poucas horas após deixar Genebra, repetindo que "a partir de agora e pelos próximos seis meses, Israel está mais seguro."

Considerada a maior aposta de Obama na área externa, ela chega após uma política errática em relação a Egito e Síria, e um enfraquecimento graças ao caótico início de seu programa universal de saúde. Sua popularidade está abaixo dos 40%.

Além de evitar que o Congresso americano passe mais sanções, Obama também precisa acalmar o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, que possui diversos aliados em Washington, e convencê-lo a esperar os seis meses em que o governo dos EUA pretende conferir as boas intenções dos iranianos.


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