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Análise

Pacto mantém avanço que Irã obteve nos últimos 5 anos

DAVID E. SANGER DO "NEW YORK TIMES"

O acordo com o Irã interrompe seu avanço nuclear, mas requer que o país faça concessões apenas módicas sobre o problema central.

Obama agora precisa parecer suficientemente flexível em relação ao Irã para manter as negociações avançando e intransigente o suficiente para que seus aliados não as vejam como ingênua.

O acordo não desmonta a maioria dos avanços que o Irã conseguiu nos últimos cinco anos, que reduziram drasticamente o tempo mínimo necessário para construir uma arma nuclear, se o líder supremo ou os militares decidirem seguir esse caminho.

Prolongar esse tempo mínimo, de modo que os EUA e seus aliados tivessem tempo para reagir, é o objetivo último de Obama. E é também uma fonte importante de atrito entre a Casa Branca e dois aliados, Israel e a Arábia Saudita, que não fizeram segredo de se sentirem traídos.

Essa avaliação amarga reflete a desconfiança no governo Netanyahu de que Obama vai contentar-se com um acordo final que deixe o Irã a muito pouca distância de obter uma arma.

Os sauditas reagiram de maneira igualmente cáustica, dando a entender em comentários vagos que, se os EUA não puderem desmontar o programa iraniano, talvez seja hora de a Arábia Saudita recorrer ao plano B --ou seja, obter suas próprias armas nucleares, presumivelmente do Paquistão.


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