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Premiê da Tailândia rejeita sair e líder opositor promete ofensiva
Crise se agravou com protestos violentos que deixaram 3 mortos
A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, rejeitou ontem a criação de um conselho de Estado que por escolha indireta substituiria o atual governo e descartou renunciar ao cargo, num pronunciamento que ocorre dois dias após protestos violentos deixaram três mortos e 57 feridos.
A chefe de governo enfrenta manifestações desde outubro movidas por grupos conservadores da oposição, que a acusam de corrupção e de seguir comandos de seu irmão, Thaksin, ex-chefe de governo exilado em Dubai. Os protestos são ainda desdobramentos da crise iniciada com o golpe militar contra Thaksin em 2006. "O que o governo mais deseja é negociar, mas não consigo ver outra saída que não a lei e a Constituição", disse a premiê.
Ontem, o líder dos manifestantes, o ex-vice-premiê Suthep Thaugsuban, instou seus seguidores a lançar um assalto final ao quartel da polícia de Bancoc hoje para forçar a queda do governo.