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Países e líderes ressaltam o legado pacifista de Mandela

Papa Francisco diz que sul-africano forjou um país baseado na não violência

Para presidente Dilma, o exemplo 'deste grande líder guiará aqueles que lutam por justiça social e pela paz no mundo'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Personalidade mundial, Nelson Mandela provocou manifestações por todo o planeta com sua morte.

Independentemente da orientação política, países, organizações e líderes expressaram ontem suas opiniões e ressaltaram o legado pacifista do primeiro presidente negro da África do Sul.

Mandela foi lembrado com um minuto de silêncio em Paris, antes de um encontro de 40 líderes africanos, e no sorteio dos grupos da Copa-2014, na Bahia.

O papa Francisco enviou telegrama ao presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em que lembra o legado de Mandela de "forjar uma nova África do Sul com fundações firmes de não violência, reconciliação e verdade".

"Rezo para que seu exemplo inspire gerações de sul-africanos para colocar a Justiça e o bem-estar comum no ponto mais alto de suas aspirações políticas."

Na Cidade do Cabo, na catedral de São Jorge, o arcebispo emérito anglicano Desmond Tutu disse: "Vamos dar a ele o presente de uma África do Sul unida".

A presidente Dilma Rousseff afirmou que "o exemplo deste grande líder guiará os que lutam pela justiça social e pela paz no mundo".

Para o ex-presidente Lula, "se existe o paraíso, Mandela merece estar nele".

Em comunicado do Palácio de Buckingham, a rainha Elizabeth 2ª disse que "Mandela trabalhou incansavelmente para o bem de seu país e seu legado é a pacífica África do Sul que vemos hoje".

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que a herança política de Mandela foi "o combate não violento, assim como a rejeição a toda forma de racismo".

Para o presidente Vladimir Putin, o sul-africano foi um dos políticos de maior destaque da época moderna e destacou a fidelidade aos ideais de humanidade e justiça.

Na China, o presidente Xi Jinping disse que Pequim sempre o lembrará pelas "extraordinárias contribuições" ao desenvolvimento dos laços entre os dois países.

A Chancelaria do país o qualificou como "amigo fiel do povo chinês".

O ditador de Cuba, Raúl Castro, lembrou a amizade de seu irmão, Fidel, com Mandela. "Com profunda tristeza, envio condolências do fundo do meu coração pelo falecimento de Mandela, por quem o povo cubano professa o mais profundo respeito e admiração".

O chefe de Estado israelense e Prêmio Nobel da Paz, Shimon Peres, afirmou que o mundo perdeu um dirigente que foi "capaz de mudar o curso da história e levantar pontes de paz e de diálogo".

Já o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu lembrou-o por ser "um visionário e um combatente da liberdade que recusou o uso da violência".

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, agradeceu o apoio que o líder sul-africano deu aos palestinos para a obtenção de um Estado.

"O povo palestino nunca se esquecerá do discurso em que afirmou que a revolução sul-africana não alcançaria os seus objetivos até que os palestinos fossem libertados", disse Abbas.


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