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Após ataques, EUA elevam estado de alerta no Iêmen

Ministério da Defesa foi o alvo por ter salas de controle de drones, segundo Al Qaeda

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

O Exército dos EUA ampliou o seu estado de alerta regional após os ataques a bomba que deixaram 52 mortos e 167 feridos anteontem em Sanaa, capital do Iêmen. Foi o incidente mais grave em 18 meses nesse país.

Os EUA são um alvo constante da crítica da rede Al Qaeda e da população iemenita, à medida que dá sequência à sua política de contraterrorismo por meio de drones (aviões não tripulados).

O braço iemenita da Al Qaeda, considerado por Washington a variante mais perigosa do grupo, assumiu a autoria do ataque.

O grupo terrorista justificou sua ação contra um edifício do Ministério da Defesa por haver ali "salas de controle de drones e especialistas americanos".

Para analistas, o ataque deve intensificar a parceria entre EUA e Iêmen no campo da segurança, incluindo o controverso programa americano de drones.

Edifícios de segurança usados por americanos na guerra contra países muçulmanos são, para a Al Qaeda, "alvos legítimos".

O Iêmen passa por um difícil período de transição após a deposição do ditador Ali Abdullah Saleh, em fevereiro de 2012.

Atualmente, várias facções políticas se reúnem no chamado "diálogo nacional", criado para acomodar suas reivindicações e planejar o futuro do país.

A estabilidade no Iêmen interessa às potências regionais e aos EUA, pois o país tem divisa com a Arábia Saudita, grande produtor de petróleo.


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