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Colorado, nos EUA, permite consumo 'recreativo' de maconha
Desde ontem, lojas vendem a droga para maiores de 21 anos; Estado de Washington terá mesma possibilidade daqui a alguns meses
A partir de ontem, endereços como lojas e resorts de esqui no Estado de Colorado, nos EUA, são exemplos de locais que iniciaram a venda legal de maconha para maiores de 21 anos. Esses cidadãos podem, oficialmente, comprar cerca de 30 gramas de maconha para fins "recreativos".
Visitantes podem adquirir apenas um quarto dessa medida --e a erva tem de ser utilizada no próprio Estado.
No ano passado, Colorado e Washington decidiram tornar-se os primeiros Estados do país a legalizar pequenas quantidades da droga para "uso recreativo", e regulamentá-la da mesma maneira que o álcool.
Desde então, estão desenvolvendo normas que detalham como será a produção, a venda e o consumo.
No Colorado, já era possível fumar maconha, comer cookies feitos com a erva e até plantar seis mudas em casa. Mas, até ontem, era preciso de uma recomendação médica e um cartão emitido pelo governo para isso.
Com a mudança, as autoridades de Colorado esperam que o comércio gere US$ 578 milhões por ano, incluindo US$ 67 milhões em tributos para o Estado.
Em Washington, entretanto, o processo está mais atrasado e a droga não estará disponível para consumidores em lojas ao menos até junho. Enquanto o Colorado se valeu de uma legislação para fins médicos já existente, Washington começou sua regulamentação do zero.
Toda a produção e venda de maconha em Washington está vinculada a um sistema de licenças que será lançado nos próximos dois meses.
Com a medida, Colorado e Washington serão observados por Estados como Arizona e Califórnia, que já flertaram com a ideia de liberalizar a droga.
Nos EUA, 20 Estados e a capital, Washington DC (não confundir com o Estado de mesmo nome), passaram leis que permitem usar maconha com fins medicinais.
URUGUAI
Longe dos EUA, o Uruguai tornou-se o tornou o primeiro país no mundo a legalizar a produção e a venda de maconha, uma iniciativa considerada pelo governo como um experimento para enfrentar o narcotráfico.
A iniciativa foi considerada a solução para o fracasso nas políticas repressivas do tráfico de drogas. O Departamento de Estado americano criticou a decisão uruguaia.
