Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Milhares se despedem de Ariel Sharon em Israel

Corpo do ex-premiê israelense ficou exposto em cerimônia no Parlamento

Funeral de Sharon, que morreu anteontem aos 85 anos, terá honras militares e ocorrerá em um rancho da família

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

O caixão do ex-premiê israelense Ariel Sharon, morto anteontem aos 85 anos, esteve durante o domingo exposto em cerimônia na esplanada do Parlamento de Israel.

O evento foi a primeira etapa das honras fúnebres guardadas a uma das figuras políticas mais importantes do país, líder militar apelidado de "Rei de Israel" devido às audaciosas vitórias táticas.

Não há estimativa oficial de quantas pessoas compareceram ao Parlamento, ontem, mas acredita-se que milhares de israelenses foram se despedir de Sharon.

Haverá, hoje pela manhã, uma cerimônia estatal no Parlamento com a presença do presidente Shimon Peres, do premiê Binyamin Netanyahu, do porta-voz parlamentar Yuli Edelstein e de membros da família de Sharon.

É esperado que participem desse ato, também, o vice-presidente americano Joe Biden e o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, entre outras figuras internacionais.

Na sequência, a comitiva fúnebre irá seguir para a Fazenda Shikmim, o rancho da família Sharon, nas proximidades da cidade israelense de Sderot, perto da fronteira com a faixa de Gaza.

O funeral militar do ex-premiê será realizado ali, às 14h locais (10h de Brasília), com assentos reservados apenas aos convidados.

MILITAR

A morte de Sharon não foi recebida, no fim de semana, como uma surpresa, pois sua condição havia se deteriorado muito nos últimos dias.

Considerado um gênio militar, especialmente por suas manobras no deserto do Sinai, o ex-premiê tivera longa e marcante carreira política.

Entre seus feitos mais notáveis está a retirada dos assentamentos israelenses da faixa de Gaza --que teve o efeito indesejado de fortalecer a facção terrorista palestina Hamas, hoje no controle do estreito de terra.

Na abertura semanal de seu gabinete, ontem, o premiê Netanyahu elogiou seu antecessor no partido de direita Likud, afirmando que Sharon foi "em primeiro lugar, e principalmente, um guerreiro e comandante".

"Ele representa a geração de guerreiros judaicos que nosso povo estabeleceu", disse o premiê.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página