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Análise

Por ora, não há sinal de adesão em massa aos atos estudantis

ANDREW CAWTHORNE DA REUTERS

De olho nos movimentos populares da Ucrânia, do Oriente Médio e do Brasil, ainda que em número muito menor, estudantes venezuelanos que protestam nas ruas do país afirmam representar o anseio por mudanças e se veem como os únicos com a coragem necessária para desafiar o governo.

Denunciam crimes, escassez de alimentos e a suposta repressão a opositores.

No entanto, por ora, não há sinais de que os venezuelanos pretendam aderir em massa ao movimento.

Como a próxima eleição presidencial só deve ocorrer em 2019, líderes estudantes esperam que os protestos ganhem corpo suficiente para forçar a renúncia do presidente Nicolás Maduro.

O governo os retrata como jovens ricos e nada representativos, iludidos por políticos de direita e parte de um movimento no qual criminosos estão infiltrados.

Os estudantes desaprovam as táticas da polícia, que incluem a detenção de cerca de 100 pessoas, uma dúzia ainda na cadeia. Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que alguns alegam ter sido torturados.

Mas muitos dos manifestantes também estão descontentes com os radicais em suas fileiras, alguns dos quais admitem abertamente recorrer à violência. A maioria dos estudantes, no entanto, diz que são venezuelanos comuns, com a coragem que falta aos mais velhos.

As manifestações da oposição têm um tom mais de classe média e uma presença mais branca que os comícios chavistas.

Os estudantes gostam de exibir seu inglês a repórteres estrangeiros. Alguns vão por diversão, ou para flertar. Outros, como jovens de muitas outras partes do mundo, estão em busca de uma causa.


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