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Protestos retomam força na Venezuela após prisão de 41 pessoas

Estudantes prometem grande ato em Caracas, hoje, pelo fim da repressão; manifestantes marcham até onde opositor está detido

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os protestos antigoverno na Venezuela voltaram a ganhar fôlego, especialmente depois de a polícia ter prendido em Caracas pelo menos 41 pessoas, entre os quais oito estrangeiros, na noite de sexta-feira.

Estudantes e outros grupos prometem uma grande manifestação na capital, hoje, pelo fim da repressão.

Na televisão estatal, os estrangeiros detidos foram tratados como suspeitos de "terrorismo internacional".

Um deles é a fotojornalista italiana Francesca Commisari, colaboradora do jornal venezuelano "El Nacional".

O Sindicato de Trabalhadores de Imprensa informou que um correspondente do jornal "The Miami Herald" e uma equipe da agência Associated Press também foram detidos e soltos anteontem à noite.

No Estado de Carabobo (norte), um sargento da Guarda Nacional foi morto com um disparo no olho durante confronto com manifestantes da oposição que bloqueavam uma rodovia.

Com o caso de ontem, subiu para 18 o número de mortos na onda de protestos.

No reduto opositor de Altamira, região nobre de Caracas, as tropas de choque atacaram com jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo os manifestantes, que responderam com explosivos.

O prefeito de Chacao (município de Caracas onde fica Altamira), Ramón Muchacho, disse que dois manifestantes foram baleados.

Chacao é o reduto de Leopoldo López, líder da oposição detido há duas semanas sob acusação de incitar a violência nas manifestações. Ontem, centenas marcharam até a prisão onde ele está, na área metropolitana de Caracas, para exigir sua libertação.

Altamira tem registrado manifestações quase diárias desde 12 de fevereiro, quando houve uma grande marcha da oposição.


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