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País teme queda no número de visitantes de fora

MARCEL MERGUIZO ENVIADO ESPECIAL A KUALA LUMPUR

Em frente ao principal ponto turístico de Kuala Lumpur, poucos fotografam as Torres Gêmeas, símbolo da cidade. No local, onde funciona a empresa Petronas e há o maior shopping da cidade, os únicos dois taxistas que estão no ponto aguardavam passageiros em vão na noite de ontem.

"Eu atendia até 30 passageiros por dia aqui. Depois do acidente, não passam de dez", calcula Raja, que não quis dizer o sobrenome à Folha. "É uma tragédia. E afetou os negócios também".

A indústria do turismo da Malásia diz que já sente os efeitos do desaparecimento do Boeing-777 da Malaysia Airlines, e justamente no ano em que o país se promove com uma grande campanha governamental.

No próximo domingo, há o Grande Prêmio de F-1 da Malásia. Amanhã acontece a entrega do Prêmio Laureus, o "Oscar do esporte".

Ao todo, são 50 eventos e festivais listados pelo Ministério do Turismo.

No momento em que a reportagem desembarcou no aeroporto, o único funcionário do governo no quiosque de atendimento ao turista disse que a redução de visitantes estrangeiros é evidente.

"A Malásia nunca foi tão famosa no mundo. Mas é o pior ano da história do país", sentencia Ayman, motorista particular que atende clientes no aeroporto.

As mensagens de apoio às famílias podem ser vistas em vários lugares.

No centro de compras e entretenimento Suria KLCC, o cliente já é recebido por uma placa com frases como "reze pelo MH370" e "eles são amigos e familiares queridos". E termina com o desejo de que "eles sejam rapidamente encontrados, todos sãos e salvos" --mesmo com o governo já admitindo que não há sobreviventes.


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