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Obama eleva tom e chama Rússia de 'poder regional'

Para americano, anexação da Crimeia é demonstração de fraqueza russa

Presidente pede a aliados novas sanções para pressionar Putin a negociar fim da crise com a Ucrânia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, subiu o tom contra Vladimir Putin ao dizer ontem que a Rússia é "um poder regional que ameaça vizinhos", referindo-se à anexação da Crimeia.

Para o americano, a incorporação da região autônoma da Ucrânia, na semana passada, é uma demonstração de fraqueza dos russos. Ele citou como exemplo a relação americana com a América Latina.

"Geralmente não precisamos invadir nossos vizinhos para ter uma relação de cooperação com eles."

As declarações mostram a estratégia de Obama para isolar Putin em relação à crise na Ucrânia. Anteontem, ele convenceu os outros seis países do G8 a excluir Moscou e cancelar a reunião prevista para junho na Rússia.

Os membros do grupo já haviam aplicado sanções econômicas aos russos pela anexação da Crimeia. Ontem, Obama defendeu mais restrições para forçar Putin a negociar com a Ucrânia.

AMBIÇÕES

Com a pressão pela Crimeia, Obama tenta barrar o desejo de Putin de aumentar sua influência internacional.

No ano passado, o americano foi criticado por ceder à Rússia em relação à Síria e ao asilo a Edward Snowden, delator da espionagem de telefones e internet americana.

Para Putin, a anexação da Crimeia foi "uma volta para casa". A região é um dos territórios de maioria russa separados com o fim da União Soviética, vista pelo presidente como uma catástrofe.

Apesar da ambição de Putin, Obama disse que não vê a Rússia como uma ameaça.

"Estou mais preocupado que uma bomba atômica caia sobre Manhattan", ironizou.


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