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Greve geral argentina afetará serviços no país e voos internos
Trechos para o Brasil também foram cancelados pela paralisação sindical
A greve geral contra o governo de Cristina Kirchner convocada para hoje na Argentina afetará o funcionamento de transporte público e aéreo, hospitais, bancos, escolas e coleta de lixo.
A paralisação nacional -a segunda em menos de dois anos- foi convocada por três das principais centrais sindicais de oposição.
Os sindicalistas reclamam das últimas medidas econômicas promovidas pela Casa Rosada, principalmente a desvalorização do peso frente ao dólar que, segundo eles, "aniquilou o poder aquisitivo" dos trabalhadores.
Eles pedem liberdade para cada setor negociar os salários sem um limite máximo estabelecido pelo governo e querem que sejam autorizados dois reajustes neste ano, levando em conta a projeção de consultorias privadas de 40% de inflação no país para 2014.
Na capital federal, Buenos Aires, a paralisação de ônibus e trens será quase total e uma das cinco linhas de metrô não funcionará.
Os hospitais públicos atenderão apenas emergências e não haverá coleta de lixo.
VOOS CANCELADOS
Funcionários das principais companhias aéreas do país, técnicos aeronáuticos e controladores aéreos aderiram à greve. A maioria dos voos afetados será dentro do território argentino.
A Aerolíneas Argentinas informa em seu site quais os trechos cancelados, incluindo viagens para o Brasil (maiores informações podem ser obtidas, dentro da Argentina, pelo telefone 0800-000-5050).
Até a conclusão desta edição, a LAN e a TAM informaram que seus voos do Brasil para a Argentina e vice-versa não seriam cancelados.
A LAN pede para os passageiros consultarem os voos em seu site e remarcarem passagens via atendimento telefônico (número na Argentina: 0810-9999-526).
A GOL se negou a dar informações sobre possíveis cancelamentos de voos.