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Congresso dos EUA nega visto a embaixador do Irã na ONU

Medida ainda depende da sanção de Obama

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou ontem, por unanimidade, um projeto de lei para barrar a concessão de visto americano ao diplomata nomeado pelo Irã para atuar como embaixador na ONU.

A medida, que já havia passado pelo Senado, pode piorar as relações bilaterais e afetar as negociações entre o Irã e as principais potências sobre o programa nuclear iraniano.

Anteontem, a chancelaria do Irã já havia dito que a rejeição do visto ao diplomata Hamid Abutalebi seria "inaceitável". Como embaixador da ONU, ele precisa da permissão para poder trabalhar em Nova York.

A Casa Branca disse que a escolha do embaixador não era "viável", mas não informou se o presidente Barack Obama sancionaria a lei, que proíbe a entrada nos EUA de pessoas com envolvimento em terrorismo ou espionagem ou que representem uma ameaça à segurança nacional.

Abutalebi é acusado pelos EUA de participação no sequestro de 52 americanos por mais de um ano após a invasão da embaixada do país em Teerã, em 1979.

A ação, feita por estudantes islamitas, foi uma represália à decisão de Washington de dar asilo ao xá Mohamad Reza Pahlavi, tirado do poder pela revolução islâmica ocorrida meses antes.

O diplomata admitiu que era próximo dos estudantes, mas insiste que seu papel era de simples tradutor.

NEGOCIAÇÕES

Antes da aprovação no Congresso, o Irã havia dado um gesto de aparente boa vontade nas negociações sobre seu programa nuclear, prometendo modificar a configuração de um reator atômico em construção no sul do país.

"Explicamos que vamos redesenhar o coração do reator de Arak para que sua produção de plutônio seja drasticamente reduzida", disse o chefe da Organização Iraniana de Energia Atômica, Ali Akbar Salehi, segundo a Press TV.

O Ocidente teme que o reator possa ser usado para fabricar uma bomba atômica.


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