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Venezuela atribui inflação alta a manifestações contra o governo

Taxa foi de 4,1% em março; Banco Central cita 'guerra econômica'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ao anunciar a inflação de março, o Banco Central da Venezuela atribuiu a alta no índice aos protestos e piquetes contra o governo que atingem o país há mais de dois meses.

A taxa do mês passado ficou em 4,1%, ante 2,4% em fevereiro e 3,3% em janeiro.

Segundo o relatório do BCV, divulgado anteontem, as manifestações antigoverno, que já causaram 41 mortes, afetaram a produtividade e a distribuição dos produtos pelo território nacional.

Com essa nova alta no índice, a inflação oficial ficou em 59,3% nos últimos doze meses --maior índice da América Latina.

O BCV admite em seu documento que a tendência de elevação deve persistir também neste mês.

"Observamos uma alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 4,1% em março, com séria tendência a continuar impactando os resultados de abril."

O órgão afirma que as manifestações constituem "uma nova onda concreta de guerra econômica" contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

A inflação e o desabastecimento de produtos, como leite, café, açúcar, desodorante e papel higiênico, foram dois dos estopins para os protestos contra o governo.

Ontem, políticos e dirigentes universitários reagiram contra a sentença dada anteontem pelo Tribunal Supremo de Justiça que exige a aprovação de autoridades para a realização de manifestações pacíficas.

"Continuaremos nas ruas", informou o secretário-geral da Federação de Centros Universitários da Universidade Central da Venezuela, Juan Requesens.

Jesús Armas, vereador do partido Primeiro Justiça no município de Libertador, na Grande Caracas, disse que "não haverá resolução do TSJ que nos impedirá [de fazer manifestações]".


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