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Novo ataque atribuído a grupo radical mata centenas na Nigéria

Segundo autoridades locais, Boko Haram deixou 300 vítimas; grupo é responsável por sequestro de meninas

Organização terrorista, que tem ligações com a rede Al Qaeda, milita contra a educação de padrões ocidentais

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Centenas de pessoas teriam morrido em um novo ataque do grupo islamita Boko Haram no nordeste da Nigéria. O ato aconteceu na segunda-feira na cidade de Gamboru Ngala, perto da fronteira com Camarões. É a mesma região onde o grupo sequestrou mais de 200 meninas em abril.

De acordo com a polícia, os criminosos chegaram no fim da tarde em veículos blindados. Testemunhas afirmaram que eles incendiaram o mercado, o escritório da alfândega e a delegacia da cidade, além de lojas e casas.

As autoridades acreditam que eles façam parte do Boko Haram, que em língua local significa "a educação ocidental é pecado". O grupo, ligado à Al Qaeda, luta para impor a lei islâmica na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e cristã no sul.

O número de vítimas nos ataques ainda não está claro. Um policial calculou a quantidade de mortos em pelo menos 125. Já o senador local Ahmed Zanna afirmou ontem à agência de notícias AFP que "o balanço de mortos no ataque se aproxima de 300", enquanto os moradores informaram que recuperaram mais de cem corpos.

Talatu Sule, uma testemunha que sobreviveu ao ataque, disse à agência Reuters que escapou após se esconder em casa com seus filhos.

"Eu contei 85 mortos antes de perder o interesse em contar. Isso é horrível.", disse por telefone."Eles queimaram veículos, carros e 17 trailers com vacas e grãos", afirmou.

RECOMPENSA

Ontem a polícia da Nigéria anunciou uma recompensa de 50 milhões de nairas (cerca de R$ 669 mil) para quem fornecer informações sobre o paradeiro das mais de 200 meninas sequestradas pelo Boko Haram.

A polícia anunciou a recompensa um dia após os Estados Unidos terem oferecido ajuda à Nigéria para solucionar o crime.

No domingo, supostos membros da seita sequestraram outras oito meninas, entre 12 e 15 anos, na cidade de Warabe, na mesma região.


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