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Venezuela não tem 'boa fé', afirmam EUA

Para John Kerry, crise no país só vai acabar se Maduro começar a respeitar os acordos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que o governo venezuelano não agiu com "boa fé" para resolver os protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

A declaração foi dada nesta quarta-feira, durante viagem do americano a Cidade do México.

"Infelizmente, o governo venezuelano fracassou completamente em demonstrar ações de boa fé para implementar aqueles pontos já acordados", disse Kerry após se encontrar com o ministro de Relações Exteriores do México, José Antonio Meade.

"O governo tem que exercer o poder de maneira responsável, tomar decisões que gerem estabilidade e encontrar um caminho a seguir na Venezuela", completou o chefe da da diplomacia americana.

Ele pediu ainda que o governo respeite o direito dos políticos de discordar.

O secretário disse que os Estados Unidos estimularam outros atores a participarem das negociações e espera que a "Venezuela seja pacífica, democrática e estável".

A oposição congelou há duas semanas as negociações com o governo depois que diversos manifestantes foram presos em Caracas.

Uma reunião intermediada por representantes da Unasul e pelo Vaticano também acabou cancelada.

Os protestos contra Maduro começaram em fevereiro e já deixaram pelo menos 42 mortos.

SANÇÕES

Atualmente o Congresso Americano discute um projeto que prevê sanções a funcionários venezuelanos supostamente implicados em violações de direitos humanos.

A proposta já foi aprovada na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e do Senado, mas ainda precisa passar pelo plenário das duas casas.

Kerry afirmou que apesar das negociações interrompidas, espera que "os líderes, o presidente Maduro e outros tomem decisões que tornem as sanções desnecessárias".

"Todas as opções seguem em jogo no momento, mas esperamos que possamos avançar ao futuro de uma maneira tranquila", disse Kerry.

No início de maio, a subsecretária de Estado adjunta para América Latina, Roberta Jacobson, disse a uma comissão do Senado americano que a imposição de sanções seria "contraproducente". Ela defendeu que as punições só sejam aplicadas caso o diálogo entre governo e oposição fracasse. A Venezuela já declarou que vai denunciar as ameaças de sanções na ONU.


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