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Carta de pontífice à Argentina é verdadeira, afirma Vaticano

FELIPE GUTIERREZ DE BUENOS AIRES

Uma carta do papa Francisco à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que foi considerada falsa por um padre nesta quinta (22), "é certa e verdadeira", afirmou nesta sexta-feira (23) o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

O ex-chefe de gabinete da Chancelaria argentina, Eduardo Valdez, disse que trocou e-mails com o papa e que recebeu dele a confirmação de que o documento é verdadeiro, dando por encerrada a polêmica, segundo a imprensa argentina.

Na correspondência, o pontífice, que é argentino, parabeniza o país pela Revolução de Maio, que deu início ao processo de independência argentino, comemorado no próximo domingo (25).

Na quinta, o monsenhor Guillermo Karcher, que trabalha no cerimonial do Vaticano, havia dito ao canal de televisão argentino C5N que a carta "era falsa e de má fé". "É um artista que fez essa colagem", disse.

Diante da acusação levantada, o secretário-geral da Presidência, Oscar Parrilli, e o secretário de culto do país foram à TV para dizer que a carta era verdadeira.

Segundo eles, a correspondência seguiu o protocolo de sempre: saiu da nunciatura ("embaixada" da Igreja na Argentina) e foi para o governo.

O representante do Vaticano na Argentina, Emil Paul Tscherrig, deu uma entrevista coletiva às pressas e disse que a Igreja argentina não chegou a dizer que a carta era falsa. Houve "uma confusão, que não vem desta casa, desta nunciatura", afirmou.

Lombardi, o porta-voz do papa, disse que a carta é "o mecanismo habitual para as festas nacionais".


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