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Ataques do Boko Haram deixam 200 mortos na Nigéria

Terroristas se passaram por religiosos antes de abrir fogo contra uma multidão

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma nova onda de ataques do grupo extremista islâmico Boko Haram deixou cerca de 200 mortos na região norte da Nigéria, informou nesta quinta (5) a imprensa local.

Na cidade de Maiduguri, militantes do grupo se passaram por religiosos e pediram para a população se reunir para rezar. Depois, eles atiraram contra a multidão. Segundo moradores, 45 pessoas morreram no local.

"Chegaram a nosso povoado às nove da noite e mentiram, dizendo que iriam rezar", disse Mallam Abubakar, morador da região que conseguiu escapar. "Quando quase todos os vizinhos apareceram, outros insurgentes surgiram do nada e abriram fogo", disse ele ao jornal local "Daily Trust".

Outros ataques aconteceram também nas cidades de Danjara, Agapalwa e Antagara, todas na região de Gwoza, no Estado de Borno.

Os extremistas chegaram em dez caminhonetes e vestidos como militares, o que fez os moradores acharem que se tratavam de soldados do exército nigeriano.

"Quando chegaram os agressores, muitos residentes pensaram que eram militares de verdade. Não passou pela cabeça que fossem do Boko Haram. Nas aldeias há cerca de 200 cadáveres ainda para serem enterrados", disse Ngalamuda Ibrahim, morador de Gwoza.

"Nos pediram que nos reuníssemos no centro da cidade e, quando estávamos reunidos, começaram a atirar", disse um líder comunitário que não quis se identificar.

"Os agressores não pararam de atirar até que todos que ficaram lá estivessem mortos", completou.

O massacre desencadeou as represálias dos vizinhos, que perseguiram os terroristas e lincharam vários deles, segundo testemunhas.

Nas últimas duas semanas, mais de 300 pessoas morreram em diferentes atentados da milícia radical, que ainda retém mais de 200 meninas sequestradas há mais de um mês em Borno.


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