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Exposição em Londres revela cartas inéditas

LEANDRO COLON DE LONDRES

No dia 30 de outubro de 1917, um soldado enviou uma carta para o então governador-geral da África do Sul, Sydney Buxton, influente político britânico na época.

Na mensagem, o soldado, Stevens, cumpre a missão de levar a notícia a Buxton: o seu filho Denis, com apenas 19 anos, não havia resistido aos ferimentos do front.

"Eu fiz todo o possível, mas as circunstâncias não ajudaram e ele morreu em pouco tempo. Fiz de tudo para que tivesse uma morte confortável", relata.

Também em 1917, mas no dia 9 de maio, o escritor Arthur Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, escreveu à própria mãe sobre as angústias em ter o filho, Kingsley, lutando.

Essas cartas e outros documentos pessoais estão disponíveis desde o último dia 19 na British Library, em Londres, na exposição "Guerra Duradoura: Dor, Coragem e Humor", que revela a reação das famílias que enviaram entes queridos para a guerra, além de cartas dos militares, mapas de trincheiras, entre outros documentos inéditos. A mostra vai até 12/10.

Há, por exemplo, manuscritos do poema "Aos que Tombaram", de Laurence Binyon, publicado no dia 21 de setembro de 1914 pelo "Times". É um dos mais recitados durante o "Remembrance Day", quando os britânicos homenageiam os mortos em batalha.


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