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Google republica links tirados em prol do 'direito ao esquecimento'

Recuo indica que gigante de buscas luta para cumprir veredicto

DE SÃO PAULO

O Google reverteu nesta sexta-feira (4) a decisão de excluir links para reportagens do jornal britânico "Guardian" que tinham sido tirados do ar no dia anterior por força da sentença da Corte Europeia de Justiça que validou o chamado "direito a ser esquecido".

Conforme a "Wired" britânica, o "Guardian" informou que não teve contato com a gigante de buscas.

Nesta quinta, a publicação divulgou o recebimento de um e-mail que notificava o desaparecimento dos links para seis reportagens que se referiam a um árbitro de futebol que mentiu sobre a reversão de uma decisão nos pênaltis.

Não está claro quem pediu, originalmente, para que as referências fossem apagadas.

Também não se sabe como a companhia julga os pedidos, ou como pretende fazê-lo daqui para frente.

O caso de reversão é o primeiro de que se tem notícia.

Outros links removidos nesta quinta, como um para um artigo da também britânica BBC sobre o ex-CEO do Merrill Lynch, E. Stanley O'Neal, deposto depois que o banco de investimento acumulou bilhões de dólares em perdas, não foi restabelecido.

Os incidentes sublinham a incerteza sobre a forma como o Google pretende aderir ao "direito ao esquecimento".

Os incidentes sugerem que os pedidos de remoção dos links podem de fato trazer os assuntos de volta ao centro das atenções, em vez de obscurecê-los.

De acordo com a empresa, que controla mais de 90% das buscas on-line na Europa, já foram feitas mais de 70 mil solicitações --cada uma contendo, em média, quatro links.

VEREDICTO

Em maio passado, o tribunal europeu decidiu que qualquer pessoa "tem o direito de ser esquecida" na internet sob algumas condições, em particular quando os "dados são considerados inadequados, não pertinentes ou não mais pertinentes do ponto de vista dos fins para os quais foram tratados e do tempo transcorrido".

O caso teve origem na ação apresentada por um cidadão espanhol que exigia que seus dados pessoais, associados a um leilão de imóveis de 1998, fossem suprimidos dos resultados de busca do site.


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