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Israel é alvo de foguetes vindos do Líbano, e conflito pode crescer

Cinco mísseis vindos de reduto do Hizbullah são lançados; israelenses reagem com artilharia

Netanyahu diz que não cederá a pressões internacionais pelo fim da ofensiva, que já matou 103 palestinos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Israel foi alvo nesta sexta (11) de foguetes vindos do Líbano, ao norte, levando ao risco de ampliação do conflito na região.

Cinco mísseis foram lançados de uma área sob controle da milícia xiita Hizbullah, embora não esteja claro se foram lançados pelo grupo. Dois atingiram a cidade de Metula, sem deixar feridos, dois foram interceptados, e um caiu no território libanês.

Em resposta, o Exército de Israel atacou com ao menos 25 projéteis de artilharia.

As autoridades libanesas prenderam dois membros da FPLP (Frente Popular para a Libertação da Palestina), suspeitos de atirarem os foguetes. Um deles estava ferido.

O ataque ocorreu em meio aos bombardeios israelenses à faixa de Gaza, no sul, que entraram no quarto dia.

Segundo o porta-voz do Exército israelense, Peter Lerner, havia a suspeita de que militantes libaneses pudessem atacar Israel, devido à ofensiva em Gaza. Ele disse que não está claro se os foguetes foram "simbólicos ou algo mais substancial".

Em dezembro de 2013, diversos ataques aconteceram entre os dois territórios, quebrando o frágil cessar-fogo que havia desde o fim da Guerra do Líbano, em 2006.

MAIS MORTES

A Operação Margem Protetora, realizada por Israel em Gaza, deixou saldo de ao menos 103 palestinos mortos e mais de 700 feridos --em sua maioria civis--, segundo o serviço de saúde local.

Do outro lado, militantes de Gaza atiraram mais de 500 foguetes em Israel, deixando dez feridos. A maioria foi interceptada pelo sistema de defesa "Domo de Ferro".

O braço armado do Hamas ameaçou lançar foguetes no aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv. A organização alertou companhias aéreas para que não voem para o país. O aeroporto permaneceu em funcionamento.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que não cederá às pressões internacionais por um cessar-fogo na região.

Netanyahu afirmou ainda que Israel está pagando o preço por ter retirado suas tropas da faixa de Gaza, em 2005. Segundo o premiê, uma retirada na Cisjordânia "criaria outras 20 Gazas".

A comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou ter "sérias dúvidas se os ataques israelenses têm sido feitos de acordo com as leis humanitárias internacionais e leis internacionais de direitos humanos".

Já o presidente americano, Barack Obama, disse a Netanyahu que os EUA estão dispostos a negociar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, criticou a operação israelense, mas também condenou os ataques de foguetes a Israel.

A escalada na violência é consequência da morte de três adolescentes israelenses e de um palestino, na semana passada.


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