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País não mudará a sua participação no FMI, diz Dilma

DE BRASÍLIA DOS ENVIADOS A BRASÍLIA

Um dia depois de formalizar a criação do banco dos Brics, a presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (16), que a instituição não diminui a participação brasileira em órgãos multilaterais como o FMI (Fundo Monetário Internacional).

Contudo, Dilma disse que o fundo não reflete a atual correlação mundial de forças do G20.

"Não temos o menor interesse em abrir mão do fundo, pelo contrário. Temos interesse em democratizá-lo e torná-lo mais representativo", disse. "O novo banco dos Brics não é contra, ele é a favor de nós. E terá sempre uma postura diferenciada em relação aos países em desenvolvimento."

Durante uma reunião de cúpula em Fortaleza (CE), os Brics criaram nesta terça (15) um banco com sede em Xangai (China) e US$ 50 bilhões de capital para financiar projetos de infraestrutura nos Brics e em outros países em desenvolvimento.

CHINA

Em discurso pontuado por citações, que foram de Confúcio a Paulo Coelho, o líder da China, Xi Jinping, discursou nesta quarta-feira (16) em sessão especial da Câmara dos Deputados, onde ressaltou o interesse de seu país em ampliar as relações com a América Latina.

Foi o início da visita de Estado de Xi ao Brasil, que continua nesta quinta (17) em encontro com a presidente Dilma Rousseff.

Num aceno ao Brasil, Xi disse que a China se esforçaria para aumentar o valor agregado das importações do país. A esmagadora maioria das exportações do Brasil para a China é de soja, minério de ferro e combustíveis.

Num outro afago, o líder chinês lembrou da novela "A Escrava Isaura", que na década de 1980 "enfeitiçava a China inteira".

Sem citar os EUA, mas claramente se referindo ao escândalo de espionagem do governo americano, Xi criticou os que usam a tecnologia para "violar a soberania informática".

Antes do do discurso, um jornalista chinês brigou com seguranças da Câmara porque queria entrar sem um selo específico de identificação.


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